Aproveitando algumas dicas e sugestões que recebi recentemente a respeito do meu blog, decidi dar um tempo com as
“X coisas do tema fantasia que já vi/li/ouvi etc.” Afinal de contas esses posts têm ficado demasiadamente longos e cansativos, além de metralhar o leitor com muita informação.
De qualquer forma, pretendo continuar sim com elas, mas com um longo intervalo de tempo entre cada postagem.
E já que a partir de hoje eu pretendo renovar, nada melhor do que falar sobre o ultimo jogo que finalizei.
Mas como esse post fala sobre um jogo, resolvi elaborar uma forma mais didática de avaliação, tanto para me ajudar, como também para ajudar aqueles que forem ler. Então a minha forma de avaliação de games ficou mais ou menos assim:
HISTÓRIA:
Aqui avalio a história propriamente dita, enredo, trama e as “sacadas” dos roteiristas no momento de desenvolver o jogo.
Muitas vezes, o que salva o jogo é justamente a história. Mais nada...
GRÁFICO:
A parte mais simples de ser averiguada, lógico que eu preciso ser um pouco piedosa com a capacidade da plataforma, é complicado comparar jogos de 32bits como os do SNES com jogos de 256bits do XBOX360, é injusto.
Mas mesmo assim essa é uma parte fundamental, apesar de alguns jogos modernos trabalharem mais conceitos abstratos do que qualquer outra coisa (que o diga muitos jogos do WII) pra muita gente gráfico é sinônimo de jogo bom, e em grande parte, eu concordo com elas.
JOGABILIDADE:
Não existe nada pior do que jogar um jogo em que você mal consegue fazer aquilo que deseja, não por falta de coordenação motora, mas porque a jogabilidade é ruim mesmo!
Esse é outro fator que conta muito no momento de decidir se o game compensa a sua perda de tempo ou não.
FATOR REPLAY:
Acho esse tópico um tanto quanto polêmico na maioria das vezes, replay vai muito da opinião de cada um, mas é como eu digo, neste blog eu posto aquilo que eu acho, a minha opinião, as pessoas podem ou não concordar comigo.
E em termos de fator replay, podemos subdividi-lo em dois fatores ainda:
1º) A vontade de continuar jogando após ter jogado a primeira vez.
2º) A vontade de jogar novamente após ter zerado o game.
Pra mim esses são fatores completamente diferentes.
De qualquer forma, eu pessoalmente notei que a qualidade e profundidade da história normalmente são inversamente proporcionais ao fator replay, no sentido de que uma vez feito final, não costumo sentir vontade de joga-lo novamente.
TRILHA SONORA:
Normalmente esse é um item que eu não foco tanto assim nos games, eu o coloquei aqui mais por desencargo de consciência. Convenhamos que certos jogos possui uma trilha sonora maravilhosa, é muito chato jogar qualquer coisa no mudo. Mas, nesse quesito eu pretendo não só focar naquela bonita musica de fundo ambiente, mas também nos demais efeitos sonoros.
DIVERÇÃO:
E finalmente o mais importante de todos, a diversão.
O jogo pode ter uma história fraca, gráficos toscos, você pode até não querer joga-lo sempre, mas as poucas vezes que o faz, o faz com muito prazer pois o jogo é divertido!
[...]
De qualquer forma, comentarei item por item em cada post/comentário, e depois darei uma nota final numa escala de 0 a 10.
[...]
QUEST 64
Temos aqui um dos pouquíssimos jogos do gênero RPG a ser lançado para o console Nintendo 64. E eu não sei quanto a vocês, mas eu particularmente acho que Zelda, ocarina of time, foi tão fenomenal que pra compensar o excesso de qualidade lançaram só jogo tosco nesse estilo logo em sequência. E infelizmente Quest não foge a regra.
HISTÓRIA:
Fraca, muito fraca, isso porque estou sendo piedosa.
Você não a usa para absolutamente nada durante o jogo, é só seguir o mapa sempre em frente que da tudo certo.
Conversar com as pessoas? ‘Pra que? Se você é do tipo perfeccionista e faz questão disso, legal, mas já vou logo avisando, bobagem, não perca seu tempo.
Trama? Nenhuma. Enredo? O que é isso?
É a boa e velha clássica história do escolhido herói que vai salvar o mundo, e ponto final.
GRÁFICO:
Horroroso!
...
..
.
Brincadeira, mas é feio.
Eu sei que n64 é um console simplório perto dos de hoje, mas na sua época não perdia em nada para o Playstation (ok, admito, sou nintendista mesmo).
Mas mesmo assim, o gráfico aqui é ruim demais, cenário mal feito, cheio de serrilhado, pouca ou quase nenhuma textura. O jogo é em si muito simples.
Outra coisa que me incomodou muito foi o concept art, figurinos fracos, personagens exageramente simples. Ruim pra variar.
JOGABILIDADE:
Ah, como eu gostaria de falar bem do jogo em alguma coisa. Mas ta difícil.
Sistema de batalha estranho, um tanto quanto alternativo, não é daqueles de se encher a barrinha para poder usar as opções de combate, mas também não é daqueles em “tempo real”. Não vou perder meu tempo tentando explicá-lo, é ruim mesmo.
Outro problema, o jogo é em 3D e não há bom controle da direção da câmera, seja automático ou manual, mais um ponto negativo.
O console Nintendo 64 possui um controle (manete, joystick, como quiserem chamar) cheio de botões e todo multifuncional. O game não aproveita nada disso.
E não posso me esquecer do sistema de evolução, fraco, como tudo no jogo. E pra variar também não vou explicar, é ruim...
FATOR REPLAY:
Acabei de finalizar e já estou deletando do computador. Não vou jogar novamente.
Porém, uma vez começando a joga-lo, ainda há uma vontade de continuar até terminar, o jogo apesar de fraquinho não é do tipo que só de lembrar já da desgosto.
Pelo menos nesse quesito ele consegue se safar, da pra você se entreter até arrumar algo melhor pra fazer.
TRILHA SONORA:
Simples, e chata. Esse é o típico jogo que pra ficar mais tolerável compensa colocar o volume da TV no mínimo e ligar o aparelho de som para escutar alguma musica enquanto joga. Os efeitos são simples, mas fazem sentido, quer dizer, eles te convencem.
DIVERSÃO:
Um bom motivo eu tinha que ter pra jogar esse negócio até o fim, não?
E eis um deles, o jogo até que é divertido, como disse no tópico anterior, uma vez começando, você sente sim vontade de ir até o final.
Já o outro motivo, é o fato de que eu normalmente gosto de terminar o que começo, principalmente quando percebo que é facilmente possível. Além do mais, é bom que eu tenho uma resenha do jogo pra fazer.
[...]
É isso ai gente, numa escala de 0 a 10 a nota do jogo é 4, não passa de ano, mas quem sabe com um pouco de esforço no bimestre seguinte ele consegue nota.
Só pra finalizar eis aqui algumas dicas para se dar bem nesse jogo.
1º) Não tenha medo de morrer, se perceber que não vai durar uma próxima luta, siga em frente mesmo assim, quando seu personagem cair, ele acordará automaticamente na ultima cidade em que ele “dormiu”. A partir daí faça os caminhos de novo, não tem problema.
2º) Seja pão duro com seu inventário, não existem lojas nesse game, não há cash (uma das muitas coisas bizarras nele), ou seja, nada de repor seu estoque quando der na telha. Você precisa saber se virar só com o que você ganha matando monstros (coisa raríssima) e abrindo baús.
3º) Não tenha preguiça de explorar cada cantinho minucioso do mapa, existem umas fumacinhas espalhadas pelo cenário que fornecem um UP na sua magia. Quanto mais você tiver, melhor.
E por fim é só gente, espero que tenham gostado do post de hoje.
Aqueles que quiserem se aventurar nesse jogo fiquem a vontade, apesar de ser fraco, ele é muito curto, é possível finalizá-lo rapidamente, então nem é tanta perda de tempo assim.
Até outro dia.