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domingo, 24 de junho de 2012

Banjo Kazooie

Antes, muito antes que o número de visualizações do blog caia mais ainda, resolvi que vou publicar e postar tudo oque eu tenho guardado na manga, porque a coisa está feia para o lado da internet.

E um dos meus segredos é Banjo Kazooie (Pronuncia-se Banjo Kazoo), jogo de 1998 lançado exclusivamente para o console Nintendo 64.

Quando eu tinha meus nove anos aproximadamente, eu já enxia o saco dos meus pais para ganhar um vídeo game, apesar de tentativa da minha mãe de me manter feliz com um Magic Computer (maldita propaganda enganosa, aquele negócio não servia para praticamente nada, apenas rodava fitas de jogos 20 em 1, pelo menos), tudo oque eu queria naquela época era um Nintendo 64! E justamente porque eu assisti a propaganda desse jogo, pois até então, eu estava indecisa entre comprar um Playstation ou o N64, e sinceramente, não me arrependo da minha escolha não.





Chegando o famigerado natal, meu tio me deu o video game de presente, e lógico que o primeiro cartucho que comprei (fita, na minha época a gente chamava de fita!) foi esse jogo feliz!

Mas não queria nem dormir, a família não deixou eu instalar, falaram que só no dia seguinte, pra que? Eu não sabia nada de inglês, o jogo exigia um inglês razoável e eu nem passei da primeira faze direito. Foi triste...

Como foi minha primeira, e única fita por muitos meses, hoje eu ainda sei de cor e salteado absolutamente tudo nesse jogo, conseguindo inclusive a finaliza-lo em tempo recorde. (Juro para vocês que fecho e menos de 7 horas, gravo um vídeo um dia, prometo.)



A HISTÓRIA:

Era uma vez...

Uma bruxa má chamada Gruntilda, brincando de "espelho espelho meu" em um caldeirão mágico, descobriu que existia uma mulher mais bonita do que ela! (Não diga?) Uma jovem ursinha que vivia no vale.

Revoltada, Gruntilda não perde tempo, monta em sua vassoura e sai voando de seu covil para sequestrar a pequenina.

Enquanto isso, Banjo e seu melhor amigo Kazooie (sim, Kazzoie é macho, bizarro eu sei.) estão tirando um belo de um cochilo tranquilamente em casa. Os dois preguiçosos e a menina sendo atacada pela bruxa, Kazooie acorda, e desesperado tenta tirar seu amigo da cama, tarde demais. Quando Banjo finalmente reage ao oque está acontecendo, a pobre Tooty é levada.

Se sentindo extremamente culpado, e desesperado, Banjo coloca Kazzoie na mochila, e sai para uma aventura rumo ao covil da bruxa para salvar sua irmã.



O JOGO:

Prometo tomar cuidado para não puxar muito o saco dele, já que eu gosto tanto, serei o mais imparcial que puder.

Mas ele é divertidíssimo! Se você sabe falar um inglês razoável, vale muito apena ler tudo oque os personagens falam. E falando em falar, o jogo não contratou dubladores para fazer suas vozes, em vez disso, eles apenas colocam os personagens fazendo sons em onomatopeia, mas com um bocado de personalidade. Por exemplo, Bottles a toupeira, tem voz de uma pessoa meio boba e ingênua. Banjo, de alguém grandão e bobão. Zazooie, de alguém esperto e irônico. E é claro, Gruntilda, de mulher má, bem má.



O gráfico:

Então, parte bem delicada da coisa. Estamos falando do início da era 3D, aqui os gráficos são ruins. É tudo exageradamente quadrado, sempre que enxergamos alguma linha no jogo, ela aparece cheia de serrilhado, como se você a tivesse feito no programa Paint do Windows.

Porém, era oque tinha na época. E se pensarmos que textura é mais importante nessa época do que simplesmente curvas bem feitas, veremos que se trata de um gráfico bem legal. Pelo menos as coisas parecem ser oque se pretendia que se fosse. Pedra tem cara de pedra, terra, areia, grama, tudo acaba de te convencendo de um jeito ou de outro.

Além disso, é um mundo de fantasia, e uma terra feliz, encantada, onde as cores são bem vivas e vibrantes.



A jogabilidade:

Essa sim é a minha parte favorita do jogo.

Os comandos respondem muito, mas muito bem. Apesar de ser um jogo de dificuldade razoável, ele exige uma habilidade manual que vai crescendo gradualmente, de maneira que qualquer consegue acompanhar conforme passa de faze.

Além disso, você utiliza praticamente todos os botões do controle do N64, em uma infinidade de comandos e combinações. Onde cabe a você, saber qual delas utilizar, e em qual momento.



A trilha sonora:

Isso é coisa da empresa Rare Ware, temos como sempre uma trilha sonora espetacular. Não estou falando de músicas bonitas ou arranjos clássicos, não, nada disso, estou falando que as músicas são tão legais e divertidas, que eu não me surpreenderia se me pegasse desprevenida assobiando elas por ai.

Outra coisa muito bacana, são os efeitos sonoros. Explosões, utilização de habilidades dos personagens, grunhidos dos monstros, coisas cotidianas como abrir portas, até mesmo coletar itens especiais. Detalhe para quando o personagem mergulha na água, e a música muda, não a melodia, mas sim a maneira como ela soa, como quando você escuta sons de baixo d'água, é muito legal.



O replay:

Caramba que jogo viciante! Eu já perdi a conta de quantas vezes eu já o finalizei. E olha que eu sempre fui de achar que só os jogos 2D proporcionavam essa experiência altamente viciante, engano meu.

Sem dúvida um dos melhores e mais divertidos jogos que já joguei, e não me arrependo de ter comprado, nem um pouco.



E AI CAROL? OQUE QUE ACHO?

Maravilhoso, recomendo para todo mundo, para todas as idades, a diversão é garantida.

Atualmente, os direitos da franquia são da Microsoft, e o jogo é lançado para X-Box (oque eu não acho nem um pouco ruim), quem teve o prazer de jogar esse jogo na sua época, sabe como é bom, quem não teve a oportunidade, bem, sempre existe um método alternativo não muito recomendado, mas inevitável.

Deem uma olhada no trailer:

[...]

Gostou do post? Veja também: Braid

[...]

Ufa, pelo menos to conseguindo postar.

Estava desesperada para ir para Lavras de volta, quando, adoeci, parece brincadeira, mas é verdade.

Agora to "acamada" sem ter oque fazer, a não ser testar novas builds do Skyrim, oque eu nem acho tão ruim assim.

Até mais galera.

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