sexta-feira, 1 de junho de 2012

Machinarium

Fala galera, lembram que eu estava prometendo posts relacionados a games mais alternativos? Pois então, continuo apenas jogando esses jogos pois acredito que postar alguma coisa deles aqui, e ajudar na sua divulgação vale muito mais do que falar sempre do óbvio, certo?

O jogo de hoje se chama Machinarium, e foi desenvolvido pela empresa Amanita e lançado em 2009.

A HISTÓRIA:

Você é um robozinho, que vive em uma cidade muito grande, em um cenário praticamente pós-apocalíptico, uma coisa bem ao estilo Mad Max. Aqui não existe mais vida no planeta, tudo é inorgânico, sintético, programado, até os passarinhos são robos...

Por algum motivo desconhecido, você é levado para fora da cidade e descartado no lixo, todo aos pedaços. E é ai que sua jornada começa, você precisa voltar urgentemente para a cidade, mas para quê?





O JOGO:

A jogabilidade:

Eis aqui um clássico jogo do estilo "Click 'n' Go", é aquele formato de jogo onde você apenas clica em algum lugar na tela, e o personagem faz a ação.

Não exige absolutamente nenhuma habilidade manual, oque ajuda jogadores que possuem uma certa dificuldade nesse quesito, porém, esse é o tipo de jogo que possui diversos quebra-cabeça para serem resolvidos. A graça aqui é ter raciocínio, observação, e principalmente, criatividade.



Falando em mecanismos, o jogo possui duas barras de ferramenta.

A primeira, do lado de cima, é onde você tem acesso aos seu inventário e também a dois botões. Um de dicas, onde sempre que você travar no jogo, e sentir dificuldade em saber oque fazer, e outro com o spoiler completo, que pode ser utilizado sempre que você travar no jogo completamente.


Para ter acesso ao spoiler completo, veja que interessante, você sempre deve jogar um pequeno joguinho, e conseguir vence-lo. Gostei da ideia, ela desencoraja os jogadores com preguiça de pensar, ou sem paciência, dessa maneira a grande maioria acaba finalizando da maneira convencional.



Particularmente acho desnecessário, é perfeitamente possível finalizar esse jogo sem clicar uma única vez nas dicas, mas ai vai do quão apressada é a pessoa para poder resolver o enigma.

Já a outra barra de ferramentas, é aquela que você utiliza para ter acesso ao menu, salvar o jogo ou abrir a tela onde você salvou da ultima vez. Além é claro de controlar volume, tamanho da tela, e configurações.



O gráfico:

Eis aqui, novamente, mais um exemplo perfeito do que é um gráfico com real qualidade.

Jogos em 3D não necessariamente possuem um gráfico melhor do que os jogos e 2D. Fato se prova novamente em Machinarium.



Todo o cenário é desenhado a mão, possui uma estética de desenho linda, e o mais importante, todo o designe combina com a sensação que o jogo tenta transmitir, aquela de vazio e solidão em um mundo já sem vida.

Gostei tanto do desenho, que estou até mesmo cogitando a possibilidade de copiar alguns personagens para evoluir um pouco mais a minha capacidade de criar um traço mais autêntico.



A trilha sonora:

Linda, impecável. Assim como o gráfico ajuda na imersão do jogo, oque é exatamente oque se espera de uma trilha sonora bem feita.



Gostei tanto dela que vou procura-la para mim inclusive. Ela usa diversos instrumentos, é super simples, até mesmo relaxante de se ouvir.



E AI CAROL? OQUE QUE ACHO?

Maravilhoso! Se vocês nunca jogaram, deveriam jogar urgentemente.

O jogo na minha opinião só possui um único defeito, ser curto demais. Depois que finalizei fiquei triste querendo mais. (Para minha sorte essa empresa produziu outro jogo, vou procura-lo assim que tiver tempo)



É exatamente esse tipo de jogo que me faz ter esperança com relação aos jogos atuais, que muitas vezes me parecem apenas um conjunto de gráficos incríveis, sem qualquer divertimento no final das contas, por se tornarem extremamente enjoativos.

Vejam o trailer do jogo, e lembrem-se, vale muito apena jogar!

[...]

É isso ai galera, espero que tenham gostado, porque eu adorei!

Lembrando, que eu estou no meu programa de 2h de computador por dia, com apenas 1h de internet que eu estou cumprindo religiosamente.

Tudo isso é em pró da extinção da minha insônia, que infelizmente, ainda está por aqui... Me rondando...

Acho que mais uma semana e estará tudo resolvido, a insônia, e não o computador, que eu continuarei utilizando com objetivo e precisão.

Até mais!

11 comentários:

  1. Ae Carol, fico imensamente feliz de vc ter gostado do jogo. Machinarium é mais um exemplo de um jogo voltado para diversão e é, ao mesmo tempo, uma obra de arte assim como o Braid. Aos leitores do terra das fabulas esta é mais uma fábula fabulosa.
    Grande abraço.

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    1. Já to ansiosa pra jogar o próximo. Enquanto isso, mais um jogo da série Zelda vem pra resenha. Vai demorar um k-dinho mas vai chegar kkk

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  2. Nossa eu adoro esse jogo!! Conheço ele a pouco menos de dois anos e nunca canso de jogar. Realmente ele é muito curto e isso é chato, mas o jogo é envolvente e cativante, seu desenho gráfico é lindo e a trilha sonora é linda! Levei uma tarde inteira pra completar rsrs.

    Abraço Carol! E vlw por ter falado dele!

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    1. Opa, valew Geovane, já jogou o Braid? Fiz uma resenha dele aqui também, excelente, e recomendo para todo mundo sem exceção!

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    2. Ah já ia me esquecendo... queria sugerir mais duas Artistas pra vc falar aqui no blog, que é a Loreena McKennitt( que tem uma música no filme As Brumas de Avalon) e Enya(que tem uma música no 1º filme do Senhor dos Anéis, e que é parte cantada em Quenya, um idioma élfico criado por Tolkien). E sem querer ser exigente, me desculpa ai, mas seria legal aqui no blog, como o tema é fantasia, vc criar tipo uma "Sessão Mitologia" pra falar das diferentes culturas e como elas influenciam na fantasia e suas obras.

      Desculpa ai mais uma vez e Vlw!!

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    3. Caramba é mesmo, Enya! Como eu podia estar me esquecendo! EU inclusive tava lembrando da Sarah Brightman tb!

      E seja exigente que é bom! É assim que as coisas melhoram.

      E eu estava planejando mentalmente uma sessão de mitologia sim, só precisava começar a pesquisar sabe... eu não manjo muita coisa kkkkk, será uma sessão em breve, já que nostalgia ta acabando a fonte. ^^

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  3. Ok vou olhar, nunca joguei não, mas obrigado pela dica.

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  4. Oi Carol, curti mto seu blog =D
    Não sei se vc já viu, mas gostaria de te dar uma sugestão já que vc gosta de jogos que fazem o usuário pensar, jogue LIMBO é ótimo, é a história de um menino que cai em um mundo obscuro e tenta achar um jeito de sair dele... tem mts quebra- cabeças e é muito divertido...
    Eu joguei a versão dele pra PC e achei pequena também, mas não sei se a do x-box é maior.

    Beijão!

    PS: estou viajando muito na minha infância hahahaha ler sobre os jogos de RPG q joguei qdo era pequeno me deixou extremamente nostálgico, apesar de parecer ruim, adoro lembrar-me do passado... e outra, meio que viciei nesse jogo por causa de vc usashahus li seu post e resolvi baixá-lo. Obrigado por isso.

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    1. Então Thales, valew pela visita aqui ;) O Limbo já está na minha lista de jogos, ela está bem requisitada! Não sei quando irei joga-lo, mas sei que vou.

      kkkk Sim Machinarium é um jogo lindo! E ele me lembra outro da minha infância que também é excelente: A Maldição da Ilha dos Macacos. Fik Dik ^^

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  5. Olá.
    Gostei desse espaço no blog para esse tipo de jogos agora.
    Machinarium é excelente, um jogo simples porém muito belo. Um dos meus preferidos do gênero e sem dúvida uma boa recomendação para os seus "leitores". Parabéns!

    Aproveitando a onda então, gostaria de fazer uma recomendação: Chama-se "Aether" e apesar de ser ainda mais curto e simples do que Machinarium, é tão maravilhoso quanto, tanto na sua na forma como se joga como em sua história, simplesmente fantástica.

    E já que o companheiro de cima mencionou, venho reforçar: LIMBO é um jogo sensacional! Consegue ser belíssimo e macabro ao mesmo tempo. Não adie essa experiência!

    Enfim, o blog está de parabéns.
    Um abraço
    Luis

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    1. Opa Luis, muito obrigado! E a sua sugestão já está adicionada ;)

      Eu escuto todas as recomendações do pessoal que comenta, pena não ter tempo de coloca-las com velocidade.

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