Trata-se de um deck mono black, no estilo control que se suicida. Embora pareça uma espécie de sadomasoquismo, a estratégia é moldada para suportar o suicidio.
Para inicio da analise, a primeira carta será smallpox, que nada mais nada menos, é o nome do deck.
Cada jogador perde 1 ponto de vida, descarta uma carta, sacrifica uma criatura e sacrifica um terreno. Tantos efeitos negativos, mas cada um tem a sua importância.
-> descarte: uma das maneiras para se controlar é descartando ou melhor dizendo destruindo a estratégia do oponente, antes mesma dela entrar de fato em jogo.
-> sacrificar criatura: a vantagem de sacrificar é que destrói criaturas que são indestrutiveis, tem resistencia a magia, manto ou proteção (tchau TNN).
-> sacrificar terreno: controla a base de mana do oponente impedindo-o de conjurar suas mágicas, e dependendo do nível chega a lockar (travar) totalmente o jogo.
É claro que os efeitos negativos anteriores são bons, porém eles sozinhos tem grandes desfeitos:
-> mesmo descartando a mão inteira do oponente, é possível jogar apenas de topdeck;
-> sacrificar não necessariamente vai tirar a criatura que deseja do campo;
-> existem decks que conseguem jogar com pouquissimos terrenos.
Todos esses defeitos são corrigidos quando se junta os 3 efeitos, onde um efeito complementa o outro. Importante destacar que os efeitos são feitos nas ordens descritas da carta.
Primeiro em relação aos descartes temos:
Inquisition of Kozilek -> possibilitando tirar as ameaças mais rápidas do oponente, ganhando tempo.
Hymn to Tourach -> descartar duas aleatórias muitas vezes acaba com as esperanças do oponente, principalmente quando se perde um terreno.
Para controle de criatura têm-se:
Innocent Blood -> o deck não possui criaturas, então por uma mana apenas o oponente sacrifica
Night of Soul's Betrayal -> elimina pequenas criaturas, e de bônus ajuda a ganhar tempo para encontrar uma resposta definitiva
The Tabernacle at Pendrell Vale -> por mais que o oponente desça rapidamente as criaturas, mantê-las em jogo ao custo de uma mana por cada criatura, impede o oponente de lotar o campo e de castar mágicas que tenham um custo de mana maior.
Controlando a base de mana:
Wasteland -> é um terreno presente na grande maioria dos Legacy, tendo a vantagem de não ser mágica, sendo anulada competitivamente apenas por Stifle ou Pithing Needle.
Sinkhole -> é o melhor LD (Land Destruction), podendo destruir até o terreno básico que não pode ser alcançado pela wast.
Uma das estrelas do deck é a planinalta que anda roubando corações: Liliana.
Ela é perfeita para a estrategia do deck, ganhando lealdade ao descartar cartas de ambos jogadores, forçando o oponente a não guardar cartas na mão. Sua segunda habilidade força o oponente a sacrificar uma criatura, perfeita para ela se proteger de possiveis ataques. Seu ultimate muitas vezes deixa o oponente sem saida, afinal as escolhas de sacrificios sempre são dificeis.
Como win condition e forma de controlar pequenas criaturas temos:
Mishra's Factory/Mutavault -> permitindo bloquear criaturas terrestres e, quando favoravel, partir para a ofensiva
Cursed Scroll -> como facilmente ficamos com apenas uma única carta na mão, é quase certeza de se conseguir dar os 2 pontos de dano.
Tomb of Urami -> um demonio 5/5 põe um clock rápido contra o oponente, o grande defeito é que se algo der errado fica difícil recuperar-se.
Para acelerar o jogo e corrigir a base de mana utiliza-se:
Dark Ritual -> possibilitando da entrada da Liliana logo no 1º turno. Tem algo melhor?
Urborg, Tomb of Yawgmoth -> as wastelands, terrenos criaturas e inclusive o tabernaco geram manas pretas, facilitando a conjurar mágicas que exigem duas manas pretas para castar.
Utiliza-se tutor no deck permitindo puxarmos qualquer carta necessária para cada situação, além das bugingas:
Crucible of Worlds -> faz com que a perda de nossos terrenos sejam irrelevantes e possibilita a volta de bloqueadores e novas wastelands.
Nether Void -> serve para lockar o oponente de vez, pois a partir do momento que a base de mana está controlada, gastar 3 manas a mais para conjuração muitas vezes se torna um desafio impossível.
Haunted Plate Mail -> por que não batterskull? a resposta é que o deck muitas vezes apanha para planinaltas (leia Jace TMS), e por ela se tornar criaturas apenas quando desejarmos, não se tem o perigo de ser retornada para a mão.
Fechando com o sideboard:
Chain of Mephistopheles -> qualquer deck que utiliza azul tem 4 brainstorm. Essa carta impede totalmente brainstorm e outras cantrips, tornando-as cartas mortas.
Engineered Plague -> contra decks tribais (leia Elves) que tem grandes chances de ter mais que 3 criaturas no 2º turno, uma dosagem extra para controlar as criaturas é necessária.
Ensnaring Bridge -> impede qualquer ataque pelo simples fato de conseguir esvaziar a mão rapidamente. Carta Excelente contra Sneak and Show, impedindo os monstrengo de atacarem.
Leyline of the Void -> dredge, reanimate e qualquer deck que abuse de cemitério tem trabalho com esse hate.
Pithing Needle -> cartas problematicas como planinaltas e outras estrategias que dependem de ativar habilidade para sair do lock (Qasali) ou até mesmo contra cartas chaves (Palco Dramatico)
The Abyss -> é mais uma forma de se controlar criatura
Main Deck
60 cards
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4 Mishra's Factory 1 Mutavault 10 Swamp 2 The Tabernacle at Pendrell Vale 1 Tomb of Urami 4 Urborg, Tomb of Yawgmoth 4 Wasteland 26 lands 0 creatures | 1 Crucible of Worlds 2 Cursed Scroll 4 Dark Ritual 2 Grim Tutor 1 Haunted Plate Mail 3 Hymn to Tourach 3 Innocent Blood 4 Inquisition of Kozilek 4 Liliana of the Veil 1 Nether Void 1 Night of Souls' Betrayal 4 Sinkhole 4 Smallpox 34 other spells |
Sideboard
2 Chains of Mephistopheles2 Engineered Plague
2 Ensnaring Bridge
4 Leyline of the Void
1 Nether Void
2 Pithing Needle
2 The Abyss
Por hoje é só. Dúvidas, críticas e sugestões são sempre bem vindas.
Wellington C. M.
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