Agora com um projetor digital, em HD eu finalmente teria a oportunidade de ver filmes com qualidade por aqui. Então marcamos de assistir a João e Maria, Caçadores de Bruxas na quarta-feira, é claro, pois é dia de promoção.
Chegamos um pouco antes para que desse tempo de comprar os ingressos com calma, pra variar a nova rede de cinemas daqui ainda não está aceitando cartão, e logo quando decidimos ver o filme em 3D, a moça nos avisou que o novo aparelho já havia quebrado e que só tinha em 2D mesmo. Já não estava começando bem...
Fomos para a sala depois de comprar refrigerante e pipoca, e então um dos amigos notou que o ingresso marcava que era para outro filme, e não para João e Maria. Até achávamos que era só um problema na impressão do comprovante, já na sala vendo aquela imagem péssima e fora de foco característica do cinema daqui, já começamos a ficar preocupados, e quando o filme finalmente começou, percebemos que era realmente a sala errada. E só depois de sair correndo e trocar os ingressos para a sala certa é que entramos para ver oque queríamos e já tendo perdido alguns minutinhos de filme.
A história começa exatamente como no clássico conto de fadas, João e Maria aqui na verdade são levados para a floresta com seu pai, que os abandona por lá, e então explorando a floresta das trevas eles se deparam com a casa feita de doces e então são capturados pela bruxa. Enquanto eram empanturrados com doces bizarros, e preparados para serem assados e devorados, os irmãos num ato de esperteza, conseguem enganar a bruxa má e a jogam no forno para ser queimada. E desde dia em diante, órfãos Maria e João se tornam os caçadores de bruxa mais famosos de todo o mundo.
Com uma trilha sonora bem moderna, um figurino bonito, mas nem um pouco realista, João e Maria: Caçadores de Bruxas é uma história bem simples, cheia de clichês, carregada de cenas de porrada, explosão, muito sangue e até mesmo sexo, é um filme com uma cara bem moderna e adolescente, com tudo oque hollywood adora fazer para agradar.
O elogio fica por conta da maquiagem das bruxas, muito bem feita, depois de O Labirinto do Fauno, já era de se esperar que parassem de fazer tantos filmes carregados com computação gráfica, e mais dedicados àquela boa maquiagem realista dos filmes de fantasia mais clássicos. Além disso, os caras conseguiram achar uma mulher que finalmente conseguisse suprir a falta que a Angélica Houston faz como a eterna bruxa em Convenção das Bruxas, quem mais além dela seria uma vilã com tamanho impacto de aparência?
As atuações são simples, sem nenhum brilhantismo, algumas vezes o filme é previsível, e outras surpreendente. O apelo é tamanho, que chega a ser cômico. (E provavelmente era essa a intenção)
Não se trata de um bom filme, mas com certeza diverte quem estiver precisando de um filme para passar o tempo, mas lembrem-se, tirem as crianças menores da sala, deixem aqueles que já passaram dos 12 pelo menos.
Confiram então o trailer só pra sentir um gostinho, o filme ainda está em cartaz em muitos cinemas do Brasil:
Se eu quisesse ser maldosa com esse filme, faria críticas intermináveis, mas então pensei que ele me divertiu e serviu perfeitamente ao seu propósito, então resolvi perdoa-lo.
Até mais.
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