domingo, 15 de julho de 2012

O Crânio e o Corvo

E eis que eu finalmente terminei de ler esse livro. Por algum motivo, eu fui tomada por uma onda de preguiça mortal de ler qualquer coisa, que acabou me consumindo da pior forma possível. Pretendo reverter isso o mais rápido que puder.

Mas já que o assunto aqui são livros, vamos logo ao oque interessa.

A HISTÓRIA:

Tudo começa, quando um grupo de bandoleiros fanfarrões tenta uma emboscada contra um grupo de cavaleiros da luz, uma ordem antiga e poderosa. E é claro, fracassam pois não passam de um bando de criança brincando de ser adulto.

Enquanto os meninos Darien e Vincent são levados para serem julgados pela Ordem, Orion Drake e seus amigos se encontram em um forte na divisa de uma área muito conturbada por guerras descansando de suas ultimas batalhas, quando são abordados por nada mais nada menos do que Ashlen, destruído e exausto, e desesperado. Ele diz estar sendo perseguido por Crânio Negro, o maior caçador de recompensas do mundo, mas não sabe o porque está sendo caçado por ele.



Tudo começa assim, de repente, mas oque Orion Drake não sabe, é que esse encontro dispara a maior sequência de eventos determinantes para todo o destino de Arton, já que mais uma área da tormenta está para surgir.

Oque ele, Crânio Negro, a Ordem da Luz, e o pobre Ashlen tem haver com isso? Nem os Deuses sabem.

O LIVRO:

Mais um daquelas continuações, que não dependem diretamente do seu antecessor para acontecer, mas que surpreendentemente exigem conhecimento prévio para conseguir juntar todos os pontos da trama, que é bem aberta.

Se for para escolher um ponto forte no livro, sem dúvida, esse seria os personagens. Leonel Caldela da o máximo de profundidade e personalidade que pode para todos eles, as vezes, enquanto lia o livro, cheguei a me perguntar se pessoas como essas realmente não existem na vida real, e ele acabou se inspirando nelas em seu livro.

Assim como no seu antecessor, o autor utilizou o máximo que pode do universo de Tormenta, talvez, se ele não tivesse utilizado tanto, talvez o livro ficasse mais curto, ou mais resumido. Mas foi de grande ajuda para que os leitores tivesse uma imersão muito mais convincente nesse universo.

Ainda assim, lendo pude perceber que esse livro deixou muitas pontas soltas para que pudessem ser concluídas no próximo volume. (Que providenciarei o mais rápido que puder)

E AI CAROL? OQUE QUE ACHO?


O livro começou incrivelmente bem, tanto que as primeiras trezentas páginas eu li em três dias, mas por algum motivo, entrei num momento de preguiça mortal de ler, e acabei demorando para termina-lo, uma pena. E justamente por isso, não sei dizer exatamente se foi apenas eu quem perdeu o folego, ou se o livro perdeu junto.


Mas avaliando pelo começo, está excelente.


Como disse na resenha que fiz sobre O Inimigo do Mundo, Caldela tem um excelente ritmo cinematográfico em sua narrativa, oque torna seus livros bem mais dinâmicos e divertidos, e eu gosto realmente muito disso.


Aqueles que gostaram do primeiro livro devem com certeza ler essa continuação. E se você não leu o anterior, leia-o! Mas o leia antes, porque os eventos que finalizam essa história são extramente surpreendentes, e depende diretamente da história anterior. Confiem em mim e não se arrependerão!

[...]

Caramba gente, como eu demorei para ler esse livro, acho que foram na casa dos oito meses, e isso é o cúmulo da lerdeza até para mim. Mas vou dar um jeito nessa situação, eu preciso.

E por hoje é só gente, vou tirar aqui da manga uma entrevista com esse autor, porque vale apena.

Até mais.

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