Eis que um belo dia,
um amigo meu de longa data, Logan (sim, o nome dele é Logan de verdade, e o
povo nunca acredita, tem gente que já pediu até pra ver o RG) me convidou para
ir até a casa dele para assistir um filme.
Bem, esse meu amigo
Logan é um daqueles caras apaixonados por cinema, o cara é tão apaixonado que
faz faculdade disso, ele vira e meche assiste
aqueles filmes tão cult que fariam pessoas normais morrerem de tédio ou
de nojo. (Eu confesso, já passei pelas duas coisas)
Mas quando esse meu
amigo descobre algum filme alternativo que ele julga que nós acharemos legal,
ele chama todo mundo para uma cessão de cinema especial.
E eis que, um belo
dia, ele achou na internet o seguinte trailer:
Quando ele me
mostrou eu quase parei de respirar. Era lindo!
Ou melhor, é lindo!
Mas que ideia mais criativa, um dos personagens é o Charles Darwin como assim?
A história conta
como um homem desesperado para tirar a própria vida tenta convencer uma criança
a ajuda-lo a se matar, e para isso, ele cria uma linda historinha de conto de
fadas. Que sacada mais incrível! Certo?
O filme me
decepcionou como poucas coisas na vida me decepcionaram. Uma pena, deu vontade
de chorar quando o filme acabou, e não foi porque ele era uma obra prima, e sim
porque ele deu tudo errado.
Do mesmo diretor de
A Cela (que sim, eu gostei muito, digam oque quiserem, Jeniffer Lopes é muito
melhor atriz do que cantora), Dublê de anjo (o nome em portugues ficou trash)
não é como os filmes de fantasia mais tradicionais, ele é gravado em duas situações,
oque está acontecendo na realidade, e oque se passa na imaginação da menina.
Eu confesso que
esperava algo do gênero O Labirinto do Fauno, mas não tem nada haver, nem se
iludam.
Oque posso dizer da
história como um todo? Daria um excelente curta metragem, e não um filme com
mais de uma hora. A ideia é legal sim, para algo rápido, mas o roteirista quis
estender as coisas muito além do que o contexto permitia, ficou chato, maçante,
e principalmente, clichê no final das contas. Ele não quis fazer um final
criativo e surpreendente, deixou ele ser bem previsível.
Mas até ai, é o de
menos, o pior de tudo foi a moral da história, a moral é bem fraquinha. O filme começa bom, fica ruim, continua
piorando, e piora só mais ainda, e quando você acha que é agora que vai, via
nada, afunda mais um pouco.
Salva alguma coisa?
Claro! A fotografia é deslumbrante. Os cenários, os figurinos, as tomadas de
câmera, ângulos, é tudo muito bem feito. E a trilha sonora é claro, quem já leu
outras resenhas minhas sabe como eu aprecio essa parte. A trilha é de fato boa,
e consegue até ser marcante, ela acerta o máximo que consegue, mas sozinha não
da pra ajudar o filme a ficar bom.
Resumindo o filme em
uma palavra, chato. O filme é bem chato, uma pena.
(Tentei colocar mais fotos gente, mas a internet não tem ajudado, infelizmente, prometo insistir em mais fotos e re-editar o post, ok?)
[...]
Bom, vou aproveitar
esse momento para fazer oque sempre faço após esse sinal [...] comentar alguma
coisa minha, relacionada ao blog ou não, ou relacionada ao post, ou sem ter
vinculo com nada, e desta vez, não tem vinculo com nada.
Eu fiz um skoob pra
mim não faz muito tempo, e é claro, aproveitei e postei lá as resenhas dos
livros que li, não de todos, só daqueles que eu já havia colocado resenha aqui
no blog.
A probabilidade de
alguém ler sua resenha é muito pequena, sabemos disso, mas, eventualmente, as
pessoas realmente leem.
E é ai que vem meu
espanto, elas leem, comentam, e até mesmo classificam como "gostei/não
gostei"
Quando você se
esforça para escrever bem, para dar uma opinião coesa, cheia de argumentos e
justificativas bem definidas, você espera ter o seu texto avaliado pelo texto
que é, mas...a gente se esquece de que muitas vezes, as pessoas avaliam a sua
opinião, e simplesmente só oque você acha.
E discordar da
opinião dos outros é a coisa mais comum do universo, é claro que eu tive
resenha ganhando a opinião "dislike".
Foi ai então que a
minha ficha caiu! Foi um momento meio "pãaaaaaan" e eu finalmente me
senti na pele daqueles famosos críticos que ninguém gosta!!!
Pensei comigo,
"oh my god, as pessoas não gostam do critico? Até sim, mas é porque não
gostam da opinião dele. Mas porque elas não gostam da opinião dele? Porque ele
falou muito mal de algo que não gostamos!" Tudo bem, as vezes os críticos
dizem que acham bom algo que achamos péssimo. (Um bom exemplo disso é o filme
"The Anticrist", esse mesmo amigo Logan mostrou o filme pra mim,
depois dos primeiros 5min eu pedi pra sai, e eu pediria de novo!!!)
Agora vamos pensar
direito, porque o crítico fala mal de algo que gostamos? Porque?
"Porque ele e
crítico Carol! Duh!"
Sim e não.
Deixe-me explicar
meu ponto. Sim ele é crítico, ou seja, ele é EXIGENTE. Ele não vai se contentar
com qualquer coisinha. Ou melhor ainda, ele não vai dizer que algo que ele
gostou é excelente, se ele disse que outra coisa era excelente, e essa coisa
era muito melhor do que a outra. Simples assim.
E não, ele não fala
mal das coisas que gostamos porque ele é "critico" ou seja, ele não
fala mal para nos contrariar, ele não gostaria que nós tivéssemos raiva dele,
muito pelo contrário.
Nesse momento, não
só me senti mal por ter odiado a critica algum dia, mas me senti mal por ver
que as pessoas estão, muitas vezes, pouco se linchando para oque eu escrevo,
como eu escrevo, e para quem eu escrevo. E sim apenas se a minha opinião é a
mesma que a delas ou não.
Bem, receber um
"não gostei" para as Brumas de Avalon me fez refletir muito sobre
oque eu disse "O livro é feminista". Sendo muito maldosa arrisco
dizer que quem não gostou era uma mulher...que provavelmente não viu que a
resenha foi postada por uma mulher também. Acho engraçado porque falei bem do
livro, é um clássico, um livro ótimo! Mas a história é feminista fazer oque...
E é oque todo mundo reclama quando lê, é oque motiva muita gente que começou a
ler a parar de ler.
Se pararmos para
pensar que o principal intuito de uma resenha é informar se vale ou não apena
perder seu tempo fazendo isso, devo dizer que eu realmente cumpri meu papel. O
livro é um clássico que vale apena ser lido, mas aviso que é uma leitura que
irrita e revolta por ser tão feminista. Oque é que tem de ruim nisso então?
Vai saber, a opinião
dos outros é diferente da nossa, a gente tem que conviver com isso. Mas
confesso que me sentiria melhor se alguém me falasse que não gostou porque eu
escrevi mal, ou não soube expressar a minha opinião, ou escrevo cheio de erros
gramaticais como se fosse analfabeta, sei lá... Se alguém me explicasse que eu
sou ruim na técnica, porque eu confesso, quase não passei no vestibular por
causa da redação.
É isso, e não
gostarem da resenha do Game of Thrones porque eu disse que o seriado era muito
bem feito e fiel a série, e a série na verdade era mal feita e péssima.
Mother of god, é oque eu sou obrigada a ouvir. Ou melhor, ler.
Enfim.
Esse é um desabafo
do capeta, coloco ele aqui porque é onde eu tenho para fazer esse tipo de coisa
né? E coloco depois do sinal de [...] pois assim todos sabem que já acabou a
parte que realmente interessa e só leem isso aqui se der na telha.
Foi mal a encheção
de saco galera, até mais.
Como assim vc achou o filme tão ruim? The Fall, digo. Explica isso melhor.
ResponderExcluirUé? Simples.
ResponderExcluirO diretor Tarsem, já está famoso por pecar em roteiro e atores.
Os atores são fracos, sem carisma, assim como no Immortals, a história é bem basal, sem muita profundidade. No caso de Immortals, ela não é enrolada como em The Fall, que se estendeu mais do que permitia.
Basicamente, oque mais me decepcionou, foi a expectativa, inclusive parei de me importar com isso recentemente justamente para não me decepcionar.
OBS: lembrando, que eu faço resenhas de filmes que vi, e não criticas, críticas são para críticos, profissionais, pessoas com autoridade intelectual para o mesmo.